terça-feira, 8 de outubro de 2019


Nós, espíritas, gostamos de afirmar que o acaso não existe. E isto é verdade, porque tudo que habita, se move, pensa e realiza no mundo provém de Deus, Suprema Inteligência do Universo.
Nada igualmente é criado - principalmente pelo homem, por acaso. Tudo tem uma finalidade, tem um objetivo nobre, por mais que nos seja difícil reconhecer tal fato.
Existem estilos musicais que são profundamente detestados. Muitos classificam o rock, por exemplo, como expressão demoníaca. Outros afirmam que a sua manifestação deveria ser proibida, para evitar a perdição dos jovens em seus labirintos trevosos.
No entanto, uma rápida leitura no livro "O Consolador", de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos alerta, surpreendentemente que a música, mesmo a que costumamos classificar de "inferior", também é expressão do Mais Alto, é Arte que a Providência Divina utiliza na remissão de espíritos endurecidos ou recalcitrantes.
Então, como valiosa lição, antes de criticar, abençoemos as ferramentas que o Pai coloca no mundo para resgatar seus filhos, ainda os mais difíceis e por caminhos para nós ainda incompreensíveis.
Diz Emmanuel que "todas as expressões de arte na Terra representam traços de espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta.
Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar." (O Consolador, parte II, Arte)
Então não é preciso gostar deste ou daquele gênero musical, mas também não os amaldiçoemos, condenando-os antecipadamente à perdição.
Toda Arte provém de Deus.
Que nosso coração se encha de alegria e gratidão pelos instrumentos divinos de regeneração do ser humano, sejam quais forem porque, se estão no mundo, não o estão por acaso, possuem uma finalidade, a qual um dia entenderemos. (Instituto André Luiz)


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