D E V O L T A À S R U A S
Durante a fase aguda da pandemia, ficamos com saudade das ruas, do ir e vir, das locomoções diárias e que foram escasseando até quase desaparecer. Raramente saíamos e quando era necessário, a pressa em voltar ao lar marcavam nossos passos assustados.
Voltar às ruas, ao convívio despreocupado com os outros, tornou-se um sonho distante.
Mas com as vacinas e com a pandemia aparentemente regredindo, conseguimos reconquistar alguns espaços, entre eles as ruas, para poder ir e vir sem tanto medo. Voltamos à escola, ao trabalho, às compras e também à visitação (mais cuidadosa agora) a familiares e amigos.
Porém ao lermos a orientação de André Luiz, logo abaixo, inevitavelmente ficam no ar algumas perguntas:
- Aprendemos mais humanidade com a pandemia e com as restrições dolorosas que ela nos impôs?
- Estamos melhor preparados para um novo ir e vir pelas vias da cidade onde moramos?
- Temos agora algo realmente de bom para doar ao nosso semelhante?
- Estamos abertos e mais humildes para receber dos outros coisas positivas ao nosso aprendizado?
- Mudamos com a pandemia ou prosseguimos iguais?
É um momento de análise profunda e sincera.
Se você já não vê as ruas como simples local de passagem, mas sim vias abençoadas de acesso ao trabalho, ao estudo, ao lazer, ao convívio parental, profissional e social que o dignificam, então sim, você mudou.
Mas se a rua ainda é campo de batalha, local de aborrecimento e enfado, campo de caça a interesses subalternos e passarela de vícios e induções infelizes, então infelizmente nada foi absorvido das importantes e severas lições que a pandemia nos legou.
(Instituto André Luiz)
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