terça-feira, 3 de março de 2020

Aos estudiosos do Espiritismo:
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NÃO FOI ADULTERADA
𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐀 𝐏𝐎𝐋Ê𝐌𝐈𝐂𝐀 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐀 𝟓ª 𝐄𝐝𝐢çã𝐨 𝐝𝐞 𝐀 𝐆Ê𝐍𝐄𝐒𝐄.
Obra publicada em janeiro de 1868. Até 1868, tínhamos 4 edições publicadas.

Depois disso, só se tinha a 5ª edição com data de impressão em 1872. Uma lacuna de mais de 3 anos. Esta edição (a 5ª) tinha mais de 400 alterações em relação às 4 primeiras. Alguns acusavam de que se tratava de adulteração. Acusação gravíssima.
𝗖𝗼𝘀𝗺𝗲 𝗠𝗮𝘀𝘀𝗶, em 2018, apresentou argumentos lógicos, numa entrevista feita em Curitiba, afirmando que não se podia falar em adulteração. Não era sustentável o argumento.
Há poucos dias, 𝗦𝗶𝗹𝘃𝗶𝗼 𝗖𝗵𝗶𝗯𝗲𝗻𝗶, outra grande expressão no estudo da obra de Kardec, apresentou argumentos epistemológicos, afirmando que as alterações da 5ª edição sofisticaram a obra; que eram necessárias e que só poderiam ter sido feitas por Kardec (ou alguém melhor do que ele mesmo). Ainda assim, mantiveram-se vários na hipótese da adulteração, maculando reputações de várias pessoas do tempo de Kardec, incluindo Amélie Boudet, sua companheira.
Essas pessoas pretendiam restaurar a história do Espiritismo de maneira açodada e, algumas vezes, leviana.
Ontem, finalmente, o pesquisador paulista, 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗦𝗲𝘁𝗵, que administra a página "𝘾𝙎𝙄: 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙚𝙣𝙨 𝙚 𝙧𝙚𝙜𝙞𝙨𝙩𝙧𝙤𝙨 𝙝𝙞𝙨𝙩ó𝙧𝙞𝙘𝙤𝙨 𝙙𝙤 𝙀𝙨𝙥𝙞𝙧𝙞𝙩𝙞𝙨𝙢𝙤", colocou um fim nessa polêmica ao apresentar a folha de rosto da 5ª edição de 1869, com documento de impressão de fevereiro de 1869, pouco antes da desencarnação de Allan Kardec.
Cosme Massi, Silvio Chibeni tinham razão. O professor 𝗝𝗼ã𝗼 𝗗𝗼𝗻𝗵𝗮, do C.E. Luz Eterna, de Curitiba, que, há anos, vem pesquisando o assunto, sempre alertou que não se podia falar em termos de adulteração, pois não havia elementos para sustentar essa tese.
A esses estudiosos, nosso reconhecimento em nome da comunidade espírita que procura estudar o pensamento de Kardec com seriedade.
FONTE: URE NORTE - CURITIBA (FEP)

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