domingo, 3 de abril de 2022
terça-feira, 15 de março de 2022
Algo que está se tornando muito difícil atualmente: receber uma resposta "atravessada" nas redes sociais e deixar quieto. O impulso primeiro é retrucar com a mesma hostilidade. Depois argumentar fortemente. E então finalizar, colocando o "mal-educado" em seu devido lugar. Esta é a nossa grande vontade e é praticamente o que a maioria faz. Por isso esse campo de guerra nas redes. Falta de respeito, imaturidade, prepotência, orgulho, vaidade são algumas das causas de tantas discussões. E de muito ódio também, infelizmente. Ódio este que tantas e tantas vezes já vimos se materializar em brigas físicas, em ataques violentos e onde pessoas chegam às vias de fato por causa de divergências políticas, esportivas, raciais ou territoriais. São pequenas guerras que, junto a tantas outras pequenas guerras, transformam o cotidiano do mundo num estéril e exaustivo campo de batalha, produzindo toxidade e combustível para mais e maiores confrontos. Diz Emmanuel que "a guerra é o monstro de mil faces que começa no egoísmo de cada um." Nada mais verdadeiro! Pontos de vista todos possuem. E se queremos respeito para com os nossos, é imprescindível que respeitemos os pontos de vista alheios também. Mas para isso necessário se torna que o egoísmo, que a imaturidade, que a impulsividade e, principalmente, que o orgulho sejam domados à custa de esforço próprio. Amadurecer é ceder, recuar, desculpar, compreender e aceitar. Mergulhado em uma eterna infância, o ser humano prossegue fazendo birra, chorando, gritando e exigindo que sua vontade seja feita. O resultado aí está. (Instituto André Luiz)
SOMOS ÚNICOS
Pede a evolução que sejamos submetidos ao aprimoramento necessário juntamente com todos os demais seres. Temos ao nosso dispor a Terra, o tempo, a inteligência e o conhecimento adquirido em conjunto. Até este ponto somos iguais, mas a igualdade cessa assim que colocamos em ação as engrenagens da vida que nos diz respeito. Porque somos únicos. Nossa reação é sempre única. Deus não faz cópias. Não há ninguém igual a nós e não somos iguais a ninguém. Cada coração, um caminho. Pense nisso. Nesta novos dias, faça o que lhe compete fazer da melhor forma possível. Mas procure fazer do seu jeito, e segundo o seu entendimento, amparando-se sempre na segurança da prece e do discernimento. Não copie ninguém e não exija que os outros o copiem. Observe e aprecie os bons exemplos. Mas seja original ao escrever sua história. "Assim, cada um de nós tem o testemunho individual no caminho da vida." (Instituto André Luiz)
quarta-feira, 2 de março de 2022
sábado, 19 de fevereiro de 2022
D E V O L T A À S R U A S
Durante a fase aguda da pandemia, ficamos com saudade das ruas, do ir e vir, das locomoções diárias e que foram escasseando até quase desaparecer. Raramente saíamos e quando era necessário, a pressa em voltar ao lar marcavam nossos passos assustados.
Voltar às ruas, ao convívio despreocupado com os outros, tornou-se um sonho distante.
Mas com as vacinas e com a pandemia aparentemente regredindo, conseguimos reconquistar alguns espaços, entre eles as ruas, para poder ir e vir sem tanto medo. Voltamos à escola, ao trabalho, às compras e também à visitação (mais cuidadosa agora) a familiares e amigos.
Porém ao lermos a orientação de André Luiz, logo abaixo, inevitavelmente ficam no ar algumas perguntas:
- Aprendemos mais humanidade com a pandemia e com as restrições dolorosas que ela nos impôs?
- Estamos melhor preparados para um novo ir e vir pelas vias da cidade onde moramos?
- Temos agora algo realmente de bom para doar ao nosso semelhante?
- Estamos abertos e mais humildes para receber dos outros coisas positivas ao nosso aprendizado?
- Mudamos com a pandemia ou prosseguimos iguais?
É um momento de análise profunda e sincera.
Se você já não vê as ruas como simples local de passagem, mas sim vias abençoadas de acesso ao trabalho, ao estudo, ao lazer, ao convívio parental, profissional e social que o dignificam, então sim, você mudou.
Mas se a rua ainda é campo de batalha, local de aborrecimento e enfado, campo de caça a interesses subalternos e passarela de vícios e induções infelizes, então infelizmente nada foi absorvido das importantes e severas lições que a pandemia nos legou.
(Instituto André Luiz)