O Homem é a tríade corpo-mente-espirito. Se unindo, as três partes formam a unidade viva.
Para adquirir conhecimento e experiência, e chegar à perfeição, ele deve aprimorar-se integralmente nas três formas.
Seja no solo, na Erraticidade ou no Mais Alto, ele é fruto, assim como todos os seres da Terra, de experimentos que datam a tempos imemoriais, fora do alcance de nosso entendimento por ora.
De quantas experiências, ao longo de eras incontáveis, é o homem-tríade a sua soma mais perfeita?
Quantas formas tiveram que ser descartadas até se chegar ao resultado atual? E será esta a forma a definitiva?
Alerta-nos o entendimento que não.
Há longos, demorados e dolorosos processos a frente, ainda, sem que se estabeleçam por definitivos pois que na forja incandescente da Criação ainda se testam, se experimentam, se adequam e se ajustam alternativas ao perfeito desenvolvimento do ser humano.
Porém, não obstante o infinito cuidado do Mais Alto com as criaturas, onde estejam momentaneamente domiciliadas, cabe a elas - e apenas à elas, cuidar de sua própria educação, atentando às necessidades de acrisolamento de cada parte da tríade de que é composto.
- Precisa cuidar do corpo - domesticando seus instintos a medida que se espiritualiza.
- Precisa cuidar da mente - aprendendo a filtrar sugestões por entre incontáveis experiências.
- Precisa cuidar do espírito - assumindo como seu qualquer erro ou acerto na caminhada, reajustando lapsos e aprimorando virtudes.
É neste ponto que, observando o descompasso de muitos seres na grande marcha progressiva, sua indiferença e crueldade, sua frieza, seu orgulho e vaidade ceifando esperanças, presume-se que os experimentos prosseguem no sentido não de apenas melhorar o homem responsável e consciente que, cioso de sua grande responsabilidade e destinação avança a largas passadas, mas também de descartar aqueles que inflexivelmente desprezam os propósitos Divinos e não progridem como os demais.
Baseados nisso, fica um importante alerta a todos nós, encarnados e desencarnados:
Façamos a parte que nos cabe com diligência e alegria, e deixemos o "mal do mundo" a cargo da Justiça Divina, sem estacionar na crítica vazia daquilo que os "outros" estão realizando.
De nosso, basta-nos a inferioridade renitente, o ainda alto grau de ignorância e a obrigação de fazer melhor o que nos desagrada no semelhante.
Que ninguém se ache melhor que ninguém e nem se coloque acima de quem quer que seja.
Estamos todos juntos na forja da grande luta evolucional.
Que não se busque a celeuma, não se emita julgamento, que a ninguém se ridicularize.
Tecnicamente somos todos iguais, apenas em progressão diferenciada.
Que não se use a força do que se é, do que se tem ou do que se sabe para oprimir os outros,
Que não se dificulte a marcha dos semelhantes, que não se obstrua o adiantamento do Planeta e que, por capricho, arrogância ou impiedade, se detenha o progresso que é Lei Natural e acontecerá, queira o homem ou não.
Restando, porém, a rebeldia e a demora em avançar, pode acontecer que, ao modo das primeiras formas de vida que apareceram - e pereceram sobre a Terra, podem muitas formas de hoje não mostrar digno aproveitamento para o momento planetário.
Que aguardem, pois, o descarte.
Voltarão mais tarde em planos mais baixos, consonantes com suas inclinações grosseiras, para recomeçar a jornada e que haverá de ser cada vez mais excruciante."
(Instituto André Luiz, Lori Damm, 18/01/2021)
Nenhum comentário:
Postar um comentário